Como não podia deixar de ser na Abranholândia, o caso do canudo do primeiro-ministro já chegou à presidência da República.
Os que se entregaram com alma e coração a este meritório serviço público de limpeza heráldica, dizem não estar a julgar uma política nem nada lhes importar que os estudos de Sócrates tenham acabado na primária. O que está em causa é saber se um homem que ocupa um tão alto cargo nos mentiu, se não andou a passear o título de engenheiro sem ter o canudo.
E, se os portugueses não gostam que lhes apertem o cinto, alguns poderão ainda esperar que as razões para terem de o apertar tenham sido pelo menos parcialmente rebatidas pela falta de assiduidade ou de aproveitamento de Sócrates a cadeiras como a de Betão Armado e Pré-Esforçado.
Admite-se que a falha possa ser da universidade, mas então por que é que ele se cala? Por que é que não se submete a esta nova e tão apaixonante agenda?
Porque é que não esquece, por momentos, os problemas do país e percebe que ele é agora um problema do país, graças ao zelo de alguns jornalistas e bloggers e com títulos acima de toda a suspeita?
1 comentários:
um canudo não me parece assim uma coisa tão importante, pelo menos não o é mais do que o país, mas pronto, qualquer pessoa hoje em dia com um cursinho é chamada de doutor para cima
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