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"É preciso não avaliar no período de aprendizagem, é preciso trabalhar com as reacções das crianças; é somente quando duas ou três "gerações de erros" tiverem sido examinadas, discutidas, faladas que o justo e o falso ganharão verdadeiramente sentido. E quando então se tiver feito tudo, "na sua alma e consciência" para despistar os acasos, as associações de ideias legítimas, mas indesejáveis, os automatismos, as contradições, quando uma autêntica relação ao saber tiver sido proposta, experimentada, consolidada, uma avaliação terá sem dúvida sentido."
"Si 7=0, Quelles mathématiques pou l'école?" (Stella Baruk)
Já viram como isto é revolucionário?
Olhar para os erros das crianças como um ponto de apoio, "pessoal e intransmissível", para aprenderem.
Porque tal como temos os cabelos e os olhos de uma cor que é só nossa, uma maneira de andar e de nos sentarmos que é única também, as nossas falhas têm uma ligação íntima ao nosso corpo e ao nosso espírito que as dos outros não podem ter.
Impor uma bitola comum ao erro, sem o estudar e explicar é, de facto, a primeira violência responsável pela estupidez. Que significa dar uma nota nessas circunstâncias? Significa ignorar um sinal inteligente, deturpá-lo e, como diz Baruk, levar água ao moinho do aluno "com dificuldades".
Mas como é gigantesca a tarefa, com um programa para cumprir, um tempo limitado e sempre demasiados alunos!
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