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"Como é que se pode ter prazer num prazer narrado (aborrecimento das narrativas de sonhos, de festas)? Como ler a crítica? Um único meio: visto que sou aqui um leitor em segundo grau, tenho de deslocar a minha posição: esse prazer crítico, em vez de aceitar ser o seu confidente - meio seguro de o perder -, posso tornar-me o seu "voyeur": observo clandestinamente o prazer do outro, entro na perversão;"
"O Prazer do Texto" (Roland Barthes)
Daí a sedução daquele que é capaz de contar uma coisa engraçada sem se rir.
Ele não parece aderir ao sentido da anedota. Mas, com isso, não deixa de exprimir, na sua impassibilidade, o prazer dum desvio, a surpresa da contenção.
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