"A televisão desencadeia respostas neuro-fisiológicas nos seus espectadores. Pode criar doenças e decerto gera confusão e submissão a um mundo externo de imagens. Em termos globais, os feitos observados traduzem o condicionamento necessário ao controle autocrático."
"Quatro argumentos para acabar com a televisão" (Jerry Mander)
A televisão acaba de fornecer a melhor prova de que não é janela nenhuma para um mundo real ou ideal.
Nem nós somos assim, nem aspiramos a ser.
E os perigos de se identificar a opinião pública com o mundo dos telespectadores torna-se demasiado evidente.
Mesmo se esquecermos as piores facetas de Salazar, ele só podia ser o "maior português de sempre" ( e Cunhal o segundo), se tivéssemos, como país, a idade da televisão.
E em abono da tese que esta sondagem é um produto da mentalidade televisiva, um monólogo da televisão consigo própria, é que um desconhecido do grande público, ainda há meia dúzia de anos, alcançou o 3º lugar.
Para a televisão, o jornal de actualidades é tudo e o passado apenas um programa para minorias.
1 comentários:
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