"Mas como é que uma instituição como a escola poderia analisar as razões complexas do não-senso produzido pelos alunos? Parece que a que lhe pareceu mais importante foi a deles terem sido presa duma armadilha sem contarem com isso, por boa fé e confiança na coisa proposta e naqueles que a propunham. Então, da mesma maneira que aquele pai, ao que se diz, instava para que o seu filho saltasse do alto dum armário, perguntando face ao medo da criança se ele não tinha confiança que ele o agarrava e que não o agarrou, certo que a partir desta "lição inaugural" essa criança não teria mais confiança em ninguém, a escola empreendeu face ao problema uma gigantesca ofensiva de desestabilização."
"Si 7=0, Quelles mathématiques pour l'école?" (Stella Baruk)
A renúncia do sentido é uma aprendizagem. É esse cheque em branco que se espera do aluno, o qual deve fazer confiança na boa fé dos problemas e no sentido das perguntas, em vez de correr o risco de pensar.
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