Que pensar desta investigação realizada pelo "Público" à licenciatura do primeiro-ministro?
Invoca-se uma polémica na blogosfera e o dever de informar para justificar um acto que se parece demasiado com uma exploração de fragilidades para um qualquer fim político.
Se não quero comparar esta investigação à devassa de algumas oposições ou de partidos no poder que não recuam diante do que pertence por direito à esfera privada e pessoal e como, por isso, não posso crer na tese da encomenda, só me resta o pasmo perante este zelo de autenticidade dos títulos.
É que ao mesmo tempo que se relativiza a importância dos doutores na política, lembrando o exemplo de homens como Jacques Delors, procede-se como se a questão de saber como Sócrates terminou o seu curso fosse crucial para o país e o que mais conta para avaliar a sua política.
Não é tão cedo que o "Conde de Abranhos" vai perder actualidade.
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