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"A libertação sexual, o feminismo, a pornografia trabalham para um mesmo fim: erguer barreiras contra as emoções e manter afastadas as intensidades afectivas. Fim da cultura sentimental, fim do happy end, fim do melodrama e emergência de uma cultura cool onde cada um vive no seu bunker de indiferença ao abrigo das suas paixões e das dos outros."
"A Era do Vazio" (Gilles Lipovetsky)
Barreiras erguidas pelo mesmo método seguido pela publicidade e pela televisão para nos embotar a sensibilidade e proteger de certos limiares críticos de responsabilidade e solidariedade.
Através da usura das imagens e das palavras, pela homogeneização de todos os conteúdos. A produção mediática, ao banalizar a violência, ensina-nos a "poupar" as nossas emoções. Só se sai da apatia com doses cada vez maiores daquilo a que os Americanos chamam de exciting.
A invasão do nosso imaginário e a destruição das palavras (pelos raids da publicidade e de outros media sobre a poesia e a literatura) tornam os nossos sentimentos afásicos e reféns da cultura de massas.
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