“O
meu carácter apaixonado de outrora não era mais do que uma maneira de me
agarrar desesperadamente – a quê ao certo? – a qualquer coisa, em todo o caso,
a que não nos podemos agarrar com o corpo.”
(Carta de Etty
Hillesum a Julius Spier)
Se tirarmos a ideia a
uma paixão, esta converte-se num estado passageiro, numa emoção.
Mas só as ideias que
crescem connosco resistem aos contactos com o mundo exterior.
É por isso que o
jovem muda facilmente de paixão e o velho, que vai perdendo contacto, acalenta,
muitas vezes, uma só e absorvente paixão.
1 comentários:
Todavia, tanto jovens como velhos podem ser, e demasiadas vezes o são, caprichosos.
Maria Helena
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