Marco Túlio Cícero (106/43 AC)
"Responsabilidade e Juízo" (Hannah Arendt)
Hannah Arendt, mais adiante, comenta que esta passagem do "aspecto objectivo, daquilo que alguém fez, ao aspecto subjectivo, que considera antes do mais quem foi o agente", a podemos encontrar, "enquanto elemento marginal", dentro do nosso próprio sistema jurídico. Caso de se perdoar, às vezes, um homicida, mas não o seu acto.
Mas tentando compreender a posição de Cícero, é caso para perguntar que valor podemos dar à verdade dita por um louco?
Se uma seita diz ocasionalmente a verdade e um homem como Platão, eventualmente, está errado, no juízo de quem podemos mais confiar?
Também, um erro "platónico" é natural que esteja, de muitas formas directa e indirectamente relacionado com o acerto do filósofo. Porque todos temos uma maneira própria de nos estatelarmos no chão.