Em artigo no "Público"de hoje, J. Pacheco Pereira escreve sobre uma tendência em curso na sociedade portuguesa. Os partidos teriam de mudar ou dissolverem-se.
Se esta reflexão não viesse a seguir à surpresa Alegre e a uma táctica postura de denegação partidária assumida por alguns candidatos, eu diria que estávamos perante uma novidade interessante e que essa tendência talvez correspondesse a algo que todos nós vimos sentindo ( e que não se confunde com o clima de "apagada e vil tristeza" gerado pela crise económica e social).
Assim, em face dos últimos acontecimentos, promovidos a sintomatologia, já não tenho a certeza. Estes sintomas podem não representar mais do que a saturação e a indiferença ( a alergia ao político, sob qualquer forma). Nenhum desejo de outras práticas de acção cívica, nenhuma nostalgia do político, tal como já foi (na Grécia Antiga?) parece justificá-los.
0 comentários:
Enviar um comentário