"A sede do mal" (1958-Orson Welles)
Quando vejo o velho entrincheirado que relutantemente concedeu uma entrevista a Michael Moore, em "Bowling for Columbine", e depois o deixou a falar sozinho, por não poder responder ao que o confrontava com o seu medo e a sua intolerância, quando vejo Heston afastar-se, claudicante, como a procurar refúgio longe do Planeta dos Macacos, no qual descobriu, com a idade, que a Terra se tinha tornado, penso em que foi graças a ele que o pária Orson Welles conseguiu fazer o seu "Touch of Evil", e perdoo-lhe.
Mas por quanto tempo o que hoje passa por uma denúncia (do armamento dos civis) justificará aqueles métodos jornalísticos?
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