domingo, 15 de janeiro de 2006

No café, em Espinho, enquanto espero o comboio.

Um velho veio sentar-se na mesa costumeira. Cumprimentou o empregado, ao mesmo tempo que tirava o JN dum saco de plástico.

Os meus pensamentos levaram-me para o transiberiano. Estava realmente frio.

Quando regressei, o objecto da minha atenção distraída debruçava-se apaixonadamente sobre a página do obituário.

Nada, desde as campanhas presidenciais à ameaça nuclear do Irão, se podia comparar ao prazer de se sentir ainda vivo.

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