No café, em Espinho, enquanto espero o comboio.
Um velho veio sentar-se na mesa costumeira. Cumprimentou o empregado, ao mesmo tempo que tirava o JN dum saco de plástico.
Os meus pensamentos levaram-me para o transiberiano. Estava realmente frio.
Quando regressei, o objecto da minha atenção distraída debruçava-se apaixonadamente sobre a página do obituário.
Nada, desde as campanhas presidenciais à ameaça nuclear do Irão, se podia comparar ao prazer de se sentir ainda vivo.
0 comentários:
Enviar um comentário