"Fear me not" (2008, Kristian Levring)
|
Mikael, na quarentena, goza uma
licença para recuperar do trabalho 'stressante'. Para combater o tédio, decide
submeter-se a uma experiência de grupo com o novo psico-fármaco dum laboratório
sueco. As pílulas que toma escrupulosamente dão-lhe uma nova sensação de
liberdade e, quando a experiência é oficialmente "descontinuada",
Mikael decide prosseguir mesmo assim.
Mas a verdade é que o seu
comportamento desliza progressivamente para a violência, levando-o a tornar-se
um tanto maníaco para os que vivem à sua volta e a abusar duma adolescente a
quem deu boleia. Quando procura abastecer-se com mais doses porque a droga tinha
nele um efeito muito positivo, dizem-lhe que o medicamento que andava a tomar é
completamente inócuo, por ele fazer parte do grupo de controlo. Era um placebo.
Mikael, que até aí tinha podido
atribuir os seus desvios à medicação tem o choque da sua vida. Os movimentos
seguintes comprovam que a sua violência era “natural” e que o placebo foi
apenas o elemento desinibidor. Agora
está só, abandonado pela família que o toma por um louco.
Mas ele é um homem normal que, por um
tempo, se julgou sob a influência dum fármaco....
0 comentários:
Enviar um comentário