“Nenhum homem forte
mostra a sua força expondo uma longa
teoria no quadro.”
“Viagem para a
Índia” (Gonçalo Tavares)
Mostra-se o músculo e
basta.
A força viral é de
outro género. Teme-se, não pela sua exposição, mas apenas pelos seus efeitos e
de ouvir dizer.
Os “comics”, nesse
campo, habituaram-nos à mistura dos géneros. Por exemplo, o super-homem é Clark
Kent, um tímido repórter do “Daily Planet” e ninguém dá nada por ele. A
metamorfose de Kent no super-homem é, por isso, inacreditável, como o poder de
destruição dos micro-organismos.
É por isso que,
apesar de todo os avisos, continuamos a temer quase só a força que se mostra.
Hoje, tive
conhecimento de que havia sido criado um partido, na Suíça, contra as
apresentações em “Power Point”. Vejo
nisso a derrota duma força de persuasão que é só aparato tecnológico. Era
tempo.
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