sábado, 30 de maio de 2009

A CONQUISTA DO OESTE


pb.quebarato.com.br/classificados/a.conquista

“Nós somos de modo infame uma nação móvel. Essa é uma das pedras angulares do sonho americano e a causa na raiz das nossas igualmente infames reservas de optimismo. A nossa curta história, raízes imigrantes e espírito pioneiro alimentam a nossa aspiração à novidade e à liberdade, de mão dada comas nossas lealdades epidérmicas. Ser Americano é essencialmente ser de outro lado qualquer.”


“Distracted” (Maggie Jackson)




É um lugar-comum caracterizar a nação americana como desprovida de raízes. Isso explicaria a sua terrível capacidade de se mudar a si mesma, de se adaptar. E tudo concorre para fazer desse país uma espécie de laboratório da experiência humana contemporânea.


O termo americanismo define um juízo negativo dessa diabólica agilidade, que não se deve, contudo, à falta de preconceitos (podem ser mais tradicionalistas do que os europeus), mas à sua organização política e ao seu dispositivo económico.


Por isso, embora alguns estados europeus existam há menos tempo do que os EEUU, são estes os desenraizados. A razão é que, tal como a dos judeus, a sua religião é portátil e a conquista do Oeste ainda não acabou.

0 comentários: