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"Raramente estamos completamente presentes num momento ou para os outros. A presença é algo de nu, permeável e emendado. Acrescente-se a este retrato da vida doméstica americana o ascenso do individualismo ligado à rede e começareis a ver por que os membros da família não estão à porta, saudando-se uns aos outros. Para lidar com as nossas pulsantes órbitas pessoais e para nelas nos mantermos, vivemos num mundo por nós fabricado, alimentando-nos de menus separados, ligados aos centros de media baseados no nosso quarto, aderindo a agendas parametrizadas."
"Distracted" (Maggie Jackson)
A experiência de todos os dias é o que somos menos capazes de analisar. É verdade que as rotinas nos facilitam a vida, mas é só uma parte de nós que nelas se envolve. Que ocasião haverá para o que nos devia solicitar mais intensa e profundamente, se aperfeiçoarmos uma agenda exclusivamente configurada segundo os nossos gostos e inclinações?
Parece que o desenvolvimento tecnológico vai num único sentido que é o do individualismo e das relações virtuais, e que ao físico está prometido um ersatz do erotismo e da morte, com a sistematização do desejo como design, provido do seu código e da sua semântica.
Não é por acaso que a cultura que mais avançou nessa via "desconheça" a realidade física da morte.
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