“Na
natureza nunca repetimos o mesmo movimento. Em cativeiro (no escritório, no
ginásio, nas deslocações quotidianas, no desporto), a vida não é mais do que
uma sequência de danos de stress repetitivo. Não há nenhuma casualidade.”
(Nassim Taleb,
citado in Il Sole 24 Ore)
Taleb, que advoga a
abolição do prémio Nobel da Economia porque as teorias económicas podem ser
devastadoras, não deveria estar mais de acordo no caso de Milton Friedman, em
quem alguns vêem o arquitecto da desregulação total cujos efeitos ameaçam hoje a
nossa soberania e a de outros países.
Mas não estou certo
de que não abrisse uma excepção para este Nobel, dada a sua oposição às
directivas de “cima para baixo” na economia, o que o keynesianismo e qualquer
intervenção do Estado são claramente.
Como se entende pela
citação, Taleb acredita numa lei ao nível do orgânico e do micro-social que se
poderia confundir com a ideia duma catástrofe programada. O que quer que
façamos condena-nos ao plano da “Providência”.
Não sei se isto não
corresponde, em economia, ao regresso encapotado da “Mão Invisível”.
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