David Hume (1711/1776)
"Não possuímos a mesma razão para reconstruir aquele mundo ideal a partir de um outro mundo ideal ou de um novo princípio inteligente? Mas se paramos e não vamos mais além, porquê ir tão longe? Porque não parar no mundo material? Como é que podemos ficar satisfeitos sem continuarmos in infinitum? E além do mais, que satisfação há nessa progressão infinita?
"Diálogos sobre a Religião Natural" (David Hume)
Não podemos satisfazer-nos com o presbitismo ideal e a "progressão infinita", nem com a miopia do "sistema mundano".
Quando Fílon diz que esta é a melhor opção, porque o mundo material deve conter "o principio da sua ordem no seu interior" e essa pesquisa podemos fazê-la, ao contrário da pesquisa do mundo ideal, é preciso responder-lhe que, pelo mesmo princípio, estamos ainda mais próximos de nós mesmos do que do mundo material. Por que não procurar então dentro de nós o princípio da ordem universal que "afirmamos justamente que é Deus"? Por quê ir tão longe quanto o "sistema mundano"?
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