"(...) Para usar uma variante de uma expressão de Bruno Bauer: só pode descobrir quem conheça melhor a sua presa do que ela se conhece a si própria, e é capaz de a sujeitar com base numa superioridade da educação e do saber."
Carl Shmitt (in "Der Nomos der Erde", citado por Peter Sloterdijk)
Isto, no contexto dos descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI e dos nomes com que os europeus crismaram os povos e as terras incógnitas.
É evidente que a dita superioridade não assenta no conhecimento da "presa", embora ela também não se conheça a si própria.
A lei da guerra e da conquista impõe, pelo contrário, o desconhecimento.
É a paz que precisa de se justificar. Mas a propósito da antropologia da conquista só podemos parafrasear Clausewitz, que é a continuação da guerra por outros meios.
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