Picture postcards of the First World War
- Soldiers humour on Great War ...
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"(...) em consequência deste reconhecimento
"parcial" das raízes da crise, as políticas de extremo rigor
conduzidas pela Europa correm o risco de agravar ainda mais a situação:
'Acreditamos que um pacote de reformas que repouse unicamente no pilar da
austeridade orçamental corre o risco de
se tornar auto-destrutivo', explica S&P, apontando os riscos da queda do
consumo e dos ingressos fiscais."
"Le Monde" de 14/1/2012
Estarão os "cegos" (voluntariamente cegos) da 'débâcle'
de 2008 nos States agora a ver melhor e mais longe do que a Europa dos
banqueiros?
Por um lado, as agências de notação passam por um período
de auto-redenção, dados os seus erros monumentais. Estão em pleno Purgatório.
Daí que se mostrem "prudentes", agravando "objectivamente" os riscos que
se supõe classificarem, e inflexíveis (precisam de nos fazer crer que os
próprios EUA estão também na sua mira) para se distanciarem da imagem de incompetência e
de corrupção ainda tão recente.
Podemos contar com as novas virtudes destes Galaaz e
Lancelote do mundo financeiro.
Quanto aos cegos da UE que já têm o fosso à espera, como
na parábola de Brueghel, têm mesmo de bater com a cabeça no fundo.
Como há dias dizia Helmuth Schmidt, esta Europa não
nasceu dos ideais, mas da muito mais prosaica estratégia de defesa em relação
ao gigante alemão. Essa estratégia está a falhar, e não podemos esperar,
daquelas bandas, qualquer tipo de
patriotismo europeísta. E o pujante egoísmo dessa nação já nem sequer é
compensado, nas novas gerações, com um resquício de sentimento de culpa em
relação aos massacres que a Alemanha provocou no século XX.
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