mandala of vase ashtamangala with syllable mantra |
E eis o
coração rítmico do deus
Abandonado e só em frente aos céus."
Sophia (Dia do Mar)
É preciso um poeta para nos revelar
este segredo do mar e porquê quase toda a gente gosta desta espécie de
contemplação ao arrepio de tudo o que fazemos, quando se oferece uma pausa no
nosso afã.
A imobilidade duma montanha desafia a
nossa pequenês e faz-nos crentes, como um céu estrelado. Mas há muito que o
alpinismo limitou as nossas interrogações ao obstáculo a vencer. A noite, pelo
seu lado, quando não é a "noite" de alguns excessos juvenis, é a
grande ausente por cima do nosso sono.
O culto do corpo encheu as praias e eu
não falo desses para quem o mar é o desporto ou o banho, mas dos que
"pescam sem cana" atentos à voz do mar e aos seus movimentos.
Como é parecido esse ritmo com um mantra que diz sempre a mesma coisa. Não
sabemos como explicar esta necessidade de monotonia, mas todos acertamos o
coração com o mar.
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