"É
porque a acção se inscreve nesta teia (de relações e discursos) que sempre
produz histórias."
(Jacques Taminiaux
sobre Hannah Arendt)
As histórias moldam os actos em formas
narráveis que têm um sentido e apelam à nossa imaginação. Não se poderia
conceber a política sem estas "cábulas" que não retratam a verdade
objectiva, mas permitem-nos criar uma trama ao alcance da nossa compreensão e
susceptível de nos envolver afectivamente. Alain diria que isto é assim porque
fomos crianças antes de sermos homens.
Dêem-me uma boa história e o mundo
torna-se menos estranho.
Que a política seja uma sucessão de
"histórias da carochinha" é
uma ideia para tomar à letra.
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