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“Na
sua substância, uma ideologia é uma ideia justificadora (mais exactamente, é o
uso justificador duma ideia, e ver-se-á que a nuance não é pequena); na sua
génese, uma ideologia é uma crença que serve…”
(Paul Veyne)
Não esqueçamos, de
facto, a crença porque não somos meros veículos da ideologia. Podemos acreditar
nela como ferro e confundi-la com a verdade ou o verdadeiro método.
Mas, cada vez mais,
se vê o uso cínico da ideologia, sobretudo, quando ela se revelou incompetente,
mas a nossa situação impede que a abandonemos. Certas ideologias são como o
casamento católico. Por exemplo, um padre que deixou de acreditar (a verdadeira
fé vive no gume da navalha), mas não tem coragem ou forças para mudar de
máscara.
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