http://www.japanfocus.org/data/The life of the peasants is good after land reform, 1953
"Confunde-se demasiadas vezes o amor da propriedade com este sentimento do trabalhador que reivindica uma parte dos produtos do trabalho. Aquilo que se ama na propriedade, em primeiro lugar, é a liberdade dos trabalhos, mais do que o livre uso dos produtos. Por isso nenhum homem ama com o mesmo amor o trabalho no seu próprio campo, mesmo árido e ingrato, e o trabalho de um criado de quarto, mesmo muito mais suave e muito mais bem pago."
"Propos d'économique" (Alain)
Parece que a história da colectivização da terra, na antiga URSS, por exemplo, provou isso mesmo. Não é que, administrativamente, a coisa não pudesse funcionar e que com as técnicas adequadas não se pudesse atingir a auto-suficiência. Mas não seria, de facto, o modo mais produtivo e o que tiraria melhor partido da motivação das pessoas ( pelo menos, na nossa cultura).
Se a situação fosse de fome e escassez, o método administrativo teria que ser olhado como um terrível desperdício, que nenhum governante se deveria permitir.
A alegria é mais "económica" do que a tristeza. O ponto de partida não devem ser as condições mínimas de existência, mas as condições mínimas para agir.
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