Dante no Exílio. Anónimo. Arquivo Iconográfico S. A., Itália.
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"Ser fiel à Resistência hoje quer dizer também não renunciar a lutar pela Itália unida, vermelha e socialista: unida, contra o secessionismo de Bossi que quereria reportar a Itália à divisão em estadozecos de há um século e meio atrás. Vermelha, contra a negra terceira república que se pretende abater sobre o País. E socialista, que era também o ideal dos "partigiani" comunistas e que há-de voltar sempre a inspirar novas gerações de opositores do capitalismo."
(Extraído do Editorial de "Il Bolscevico" (nº 16/2008), órgão do Partito Marxista-Leninista Italiano)
Esta linguagem vive ainda hoje, em tempos de pós-moderno, entre alguns grupúsculos que pelo menos aprenderam, com os grandes partidos, a criar um cenário musical, no caso o hard rock, para embalar a sua mensagem.
Nenhum sinal de realismo na avaliação do passado. É tudo interpretação, desde os ideais da Resistência à inspiração da juventude no futuro.
Para que é precisa a História? E já agora, para que é preciso o Mundo?
A capacidade autofágica deste pensamento torna-o muito semelhante, descontado o génio literário, ao Paraíso dantesco. A História é uma máquina que funciona sozinha, restando aos crentes, cuja agitação equivale ao perfeito imobilismo, contemplar o seu movimento na Beatitude.
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