David Lyon
"Através da vigilância, parece que ganhamos uma medida da segurança – um conceito com dois lados – num mundo de insubstancialidade e mudança. 'O ascenso de sociedades de vigilância tem tudo a ver com os corpos que desaparecem', faz notar o sociólogo David Lyon. Vigiar e seguir o rasto e monitorizar providenciam uma evidência reconfortante – o instantâneo, o "print" e a mapeação – de 'presença' num mundo virtual, móvel e de foco dividido."
"Distracted" (Maggie Jackson)
Há um corpo omnipresente que é design e dicionário de conotações. Vemo-lo ma publicidade e nas indústrias do sexo. O desaparecimento de que fala David Lyon prende-se com o facto de, graças ao seu revestimento linguístico, podermos lidar com um corpo não físico, submetido a um código e que finta a morte.
O "sistema do corpo" tem variado ao longo dos tempos, mas é na medida em que o dispositivo científico põe ao nosso alcance um corpo "sem sombra", inteiramente racionalizável, que ao mesmo tempo ele desaparece ( como princípio oposto ao "espírito").
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