"Cada uma dessas pessoas procedia da mesma maneira que Miss Elsa procedera na minha quarta classe. Descobriam os pontos fortes de um estudante e estabeleciam objectivos para desenvolver esses pontos fortes. Estabeleciam objectivos de longo prazo e de curto prazo. Só então se preocupavam com os pontos fracos do estudante, que emergem como limitações naturais ao desenvolvimento total da força realizadora do mesmo estudante."
"Memórias de um economista" (Peter Drucker)
Os óptimos resultados que o próprio Drucker obteve, como estudante, com este método de fixação de objectivos levaram-no, sem dúvida, à ideia de aplicar um método semelhante na empresa.
Quem conheceu a voga que teve a teoria da gestão por objectivos, sabe que ela foi sempre uma imposição patronal tendo em vista a melhoria dos resultados e isso não foi diferente de outra moda, mais antiga, das pausas no trabalho e da ginástica de pausa.
Ao contrário do que se passava na escola de Miss Elsa, a aptidão do estudante (neste caso, do trabalhador) era colateral ao objectivo principal do rendimento da organização.
Essa diferença explica, talvez, por que a teoria é apenas uma entre outras e não teve os efeitos espectaculares que Drucker esperava.
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