Louise Brooks
Interessante questão é saber se a opinião política da mulher continua a ser, dum modo geral, mais conservadora do que a dum homem, numa era em que a questão da igualdade e a liberdade dos costumes sofreram tão consideráveis transformações.
Ninguém negará que a fisiologia da mulher, por causa da sua função reprodutora, a aproxima da natureza, com cujos ritmos e segredos se identifica muito mais do que o homem, o sexo da actividade e da razão separada (pensar realmente, pensa-se com o corpo todo).
Por isso a resposta à questão inicial parece dada. Se revolucionário se opõe a conservador, é o homem que é revolucionário, porque mais longe das raízes, tem mais movimento de copa.
Para competirem com a mesma liberdade, os sexos devem esquecer as diferenças, e é o que significa um certo radicalismo feminista.
Mas quem disse que a justiça é competição?
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