quarta-feira, 28 de junho de 2006

UM SÍMBOLO



A propósito da peça que está em cena no teatro do Campo Alegre.

Para fazer justiça a um homem como D. António Ferreira Gomes, poderemos julgá-lo por um ou outro momento de maior repercussão política?

Não, nem a ninguém.

Mas pode-se, como se fez, lidar com um símbolo, para aquecer os corações.

O que está, então, a música a ali a fazer? Não deveriam chegar a oposição a Salazar e as feições maiores do que a vida?

Talvez se tenha querido compensar a aridez das leituras (das homilias e da doutrina), porém, não é bom fazer demasiado caso da preguiça do espectador.

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