Nada melhor do que "sobrevoar" uma praia, em época balnear, para perceber o nosso tempo.
Não é apenas o corpo que se mostra ( e se esconde, na Higiene, na Moda, etc). Como no Carnaval há um jogo de esconjuro, em que suspendemos os interditos, o código de boas maneiras, a reserva sensual.
A entrega do corpo ao sol não tem sombra de culpa. Não é o indivíduo e o seu catálogo de pecados (H.Arendt) que se estende na areia, sob o olhar perscrutador de Deus (embora alguns cultores da forma física se possam sentir vigiados).
É a duna.
Para onde é que nos ausentamos?
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