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Pacheco Pereira vem dizer hoje no "Público" que há um sentimento na opinião pública favorável às reformas, mas que Sócrates o aproveita muito timidamente.
O problema seria a sua confissão socialista. Por causa da doutrina, ele não pode ser consequente com o reformismo e com a conclusão de que o Estado-Providência chegou ao fim, devido à globalização e ao envelhecimento demográfico. E defende que apenas uma oposição liberal, sem esses complexos, poderia contribuir para evitar as contemporizações e a hipoteca do futuro.
JPP diz que há uma política alternativa e socialmente mais justa. Supõe-se que o desmantelamento do Estado-Providência, com os seus custos sociais e a sua injustiça, imediatos, se poderia defender em nome da justiça futura e que isso aos seus olhos proféticos seria socialmente mais justo.
Mas por que é que isto me soa tanto a outros "amanhãs que cantam"?
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