Julius Schmid, Schubertiáda
"Como todo o poder eclesiástico, ela julgava as fraquezas humanas menos graves do que aquilo que pudesse enfraquecer o princípio de autoridade, prejudicar a ortodoxia, modificar o antigo credo, na sua pequena Igreja."
"La Prisonnière" (Marcel Proust)
O "charlismo" não põe em perigo a disciplina do pequeno clã nem a indisputada autoridade da Patroa. Já os gostos musicais do barão e a sua pretensão a ser o árbitro, não só nessa matéria, mas, sobretudo, sobre quem os Verdurin deviam ou não convidar, eram uma verdadeira heresia.
Mesmo admitindo que o pathos melómano de Mme Verdurin era sincero e o seu critério realmente seguro, a melhor arte não servia menos de código social para preservar o sentimento de se pertencer ao "fin du fin".
Noutras igrejas, infelizmente, o que desempenha o papel que a música desempenha neste caso, não sobrevive à ruptura dos laços.
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