Um Acelerador de Partículas
"None of this nor the rest of the grimness on the front page today will matter a bit, though, if two men pursuing a lawsuit in federal court in Hawaii turn out to be right. They think a giant particle accelerator that will begin smashing protons together outside Geneva this summer might produce a black hole or something else that will spell the end of the Earth — and maybe the universe."
É claro que a enormidade da coisa levaria a que quase ninguém a levasse a sério, contudo, ela não é mais absurda do que a teoria dos universos paralelos, que muitos cientistas de renome defendem.
Que algures nos arredores de Genebra se esteja a criar o feitiço que se volta contra o feiticeiro, com um "buraco negro" que pode vir a engolir o planeta e este aqui presente universo, como o temem os críticos do CERN (European Center for Nuclear Research) é talvez mais verosímil, para o senso comum, visto que se gerarão energias nunca antes alcançadas pelo homem (sete triliões de electrões-volt), do que supor um outro universo, ao lado deste, em que Napoleão tivesse ganho a batalha de Waterloo.
Encontramo-nos aqui a um nível especulativo que deixa a perder de vista o famoso "Credo quia absurdum".
De qualquer modo, a situação é muito reveladora duma certa idolatria da ciência. Porque, neste caso, deixou-se já o plano da teoria pura para o plano prático, catastrófico ainda que remotamente, sem que em nome da humanidade se levante uma sombra que seja da questão ética e da questão dos fins.
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