domingo, 13 de novembro de 2005

Quem admira a obra de Calatrava na Gare do Oriente tem de se dividir se alguma vez tiver que arrostar com o vento gelado naquela plataforma.

Durante a sua construção todos se devem ter apercebido do problema, mas ninguém achou que era motivo para modificar o plano. Tal é o prestígio duma assinatura.

Temos, assim, neste tempo em que a arquitectura e os arquitectos gozam duma merecida atenção, uma séria de obras que negam a sua vocação (de serem habitadas e vividas).

Era como se a "Mona Lisa" só pudesse ser vista com o sacrifício dos olhos.

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