Nesta marginal de Vila do Conde, tantas vezes percorrida por Antero, num tempo feliz entre depressões, espera-me hoje uma epifania de luz que a floresta das nuvens torna ainda mais espectacular. Não falta uma escada de trapezista deixada por um jacto.
Em baixo, a árvore da espuma é sugada, num ápice. E, logo a seguir, uma língua de mercúrio galga a boca da areia e faz-me recuar para não molhar as botas.
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