domingo, 27 de novembro de 2005

QUASE UMA PALINÓDIA

Cheguei a uma parte muito interessante em "Extinção" de Thomas Bernhardt, para que fui algo injusto no último post sobre o romance: o funeral dos pais.

A família que escondera durante anos alguns nacional-socialistas fugidos à justiça, na "casa das crianças", vai a enterrar, sem sentimentalismos, nem perdão.

A maldição de Wolfsegg estende-se a todo o país. É preciso que vítimas e algozes desapareçam para se começar algo de novo.

Noutro estilo, é acreditar na redenção pelo futuro, como o Ulrich de Musil.

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