O grupo de jovens delinquentes de S. João da Madeira, que comentavam na Internet as imagens que eles próprios tiraram das suas façanhas, inaugura no nosso país o delito por emulação virtual.
Num tempo em que as empresas e os sindicatos fazem já reuniões "em efígie", poupando a deslocação física das pessoas, não surpreende que os ajuntamentos que sempre preocupam a polícia ocorram entre imagens.
Neste caso, o delito tem a autenticidade e o papel legitimador das relíquias.
É o pequeno osso do real que prende à terra a narrativa dos halucinados.
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