François-René de Chateaubriand (1768-1848)
"A imobilidade política é impossível; tem que se avançar com a inteligência humana."
Chateaubriand
De facto, as diferentes tomadas de posição dos diversos actores dependem umas das outras, tanto quanto dependem da história pessoal e do "ar" do tempo.
A fidelidade aos "princípios" tem mais margem de manobra do que tem a coerência com as próprias ideias defendidas no passado.
É preciso avançar, diz o autor do "Génio do Cristianismo".
Na passagem difícil, uns cortarão as amarras, sem complexos, alegando, por exemplo, que "só os burros não mudam" e outros optarão por confiar ao trabalho do tempo a mudança de sentido daquilo que sempre disseram.
Mas a imobilidade é impossível. Ficar parado, quando tudo se move, é o caminho da traição insidiosa.
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