Castelo do Queijo (José Ames)
O Castelo do Queijo à distância, com a sua guarita em forma de culatra, não tem a graça das Torres de Belém que sabemos "fazer bem", como dizia Pessoa.
É plebeu e burguês como a cidade, e a pedra que lhe deu o tão comezinho nome não se vê nem se cheira porque lhe serve de cama.
Como um velho servo que tivesse perdido o juízo, está ali à espera de quem já não vem.
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