" O coração ficou escondido no escuro e duro como a pedra filosofal."
Paul Celan ("Contraluz")
Os que voltaram do Inferno e que viram o seu ser destruído, numa língua que não morreu disso, estranham.
A poesia não seria possível depois de Auschwitz (Adorno).
Mas Celan diz que essa língua atravessou os acontecimentos sem gastar uma palavra.
Não devemos esquecer e, contudo, a língua já nos leva por novos e velhos caminhos, como a fénix.
"Ich bin der Welt abhanden gekommen." (vénia a "dias felizes")
1 comentários:
Mas foi possível.
Uma das primeiras palavras alemãs que aprendi a dizer foi Lupine (encontrei-a em Paul Celan e em Ingeborg Bachmann, em dois dos mais belos poemas escritos em alemão depois de Auschwitz)
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