terça-feira, 11 de outubro de 2005

Esta cauda da tempestade parece nem perturbar o sono paradoxal da natureza. Respira-se o vento do largo, que já só nos convida às viagens interiores.

Na areia lavada, transparece aqui e ali uma venosidade de alcatrão. O céu é cor de chumbo, abençoadamente e os aguaceiros vêm sarar as feridas do verão.

Aposto que, na estação que se aproxima, haverá menos depressões e úlceras gástricas. Só por não se amaldiçoar o tempo...

0 comentários: