Esta cauda da tempestade parece nem perturbar o sono paradoxal da natureza. Respira-se o vento do largo, que já só nos convida às viagens interiores.
Na areia lavada, transparece aqui e ali uma venosidade de alcatrão. O céu é cor de chumbo, abençoadamente e os aguaceiros vêm sarar as feridas do verão.
Aposto que, na estação que se aproxima, haverá menos depressões e úlceras gástricas. Só por não se amaldiçoar o tempo...
0 comentários:
Enviar um comentário