À hora do almoço, numa pequena cidade limítrofe, que tem um jardim novo, sobre o triângulo da relva, não maior do que 15 m2, assanham-se dois homens e duas máquinas, pisando a verdura em todos os sentidos para aspirar algumas folhas murchas dos plátanos e endoidecendo com o ruído os incautos que, como eu, vieram procurar um minuto de sossego na esplanada.
Que belo exemplo da pressão do emprego sobre a teta camarária!
E tanto gasóleo e tanta poluição para nos tirar da vista a melancolia do Outono! Suponho que trocar o tractor pelo ancinho seria passar de cavalo para burro...
Mas quem disse que é a eficiência que se procura?
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