"The People vs Larry Flint" (1996-Milos Forman)
A pornografia não é uma causa. Para Larry Flint é a continuação do "moonshining" da infância.
Dantes, vendia o álcool da destilaria clandestina para esgaravatar o seu dólar.
Adulto, descobre um outro tipo de sede e de interdito. A revista "Playboy" oferece-se-lhe como o anti-modelo.
O que interessa Forman é a evolução deste individualista selvagem, dum comportamento predatório e anti-social, passando por um desvario religioso, até à sua identificação com uma verdadeira causa americana: a da liberdade individual.
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça de reconhecer-lhe o direito de defender o vício e de espalhar o mau gosto, de distorcer a verdade em nome duma tradição satírica, mais não faz do que confirmar a lei ideal do mercado.
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