quinta-feira, 18 de maio de 2006

CONFEITARIA

O velho que entrou na confeitaria, amparado, quando ficou sozinho, encostou a bengala e puxou dum beatífico cigarro.

Quando os prazeres se reduzem a este ponto e o próprio mal que nos fazemos é um desafio tão necessário à vida, sinto que respirar esse fumo é caridade.

0 comentários: