domingo, 30 de julho de 2006

EVOCAÇÃO DE TURNER


Joseph Turner: "Sunrise with Sea Monsters (detail)"

Esta manhã em Vila do Conde, havia sol na areia e névoa em cima da água.

De tal modo que os penedos e os corpos como lulas fantásticas, quase tão imóveis como aqueles (não havia ondas), pareciam ficar por detrás duma vidraça ou fazer parte dum fresco em que se empregasse o "sfumato" abundantemente, em contraste com as cores vivas dos guarda-sóis. Um silêncio estranho contribuía para que tudo parecesse parado.

Intriga-me cada vez mais este culto. Já não é o da saúde, visto que são cada vez mais os avisos de que o sol mata. Do quê então?

1 comentários:

Anónimo disse...

Do efémero.

Do que se olha e não se vê.
Do que se ouve e não se escuta.

Do é "tudo relativo".

E assim sucessivamente...