Ewa, a avó passa por ser a mãe de Ania, porque Majka, a verdadeira mãe era demasiado jovem e o pai professor na escola que Ewa superentendia.
Em desespero, Majka rapta a própria filha, mas é incapaz de se ver reconhecida como mãe pela criança. As fugitivas são por fim encontradas, pela família, numa estação de província. Majka mete-se sozinha no comboio.
O 7º episódio de "O Decálogo" mostra-nos um caso de amor possessivo e maternidade usurpada.
A avó nega à sua filha o amor de mãe (depositara nela demasiadas esperanças) e reclama Ania como seu bem exclusivo.
É então possível ser-se injusto vivendo para outro ser (noutro ser), quando se rouba esse papel?
1 comentários:
Ajuizar é sempre tão difícil... Nos afectos, então...
E se a pergunta fôr formulada ao contrário? "É então possível ser-se justo..."?
Maria Helena
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