Lynch é um mestre da imaginação.
O som e os silêncios são nele mais importantes do que noutro que eu conheça.
Transformam a "wonderland" do cinema num lugar sinistro a que uma Alice de província (Betty) traz um optimismo alucinado.
O rendez-vous nocturno com a personagem do "cowboy", inverosímil e ridiculamente anacrónica, mas tanto mais perturbante, constitui um momento sobrenatural de cinema.
Mesmo aí, o besouro da lâmpada a fundir-se, junto da caveira do deserto, é o que mais nos impressiona.
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