Há dias em Vila do Conde, junto ao forte e à capela da Senhora da Guia, em que Régio gostava de casar, o habitual rendez-vous dos blusões de couro, das luvas e dos capacetes, com as suas montadas faiscantes. Conversam com um pé no estribo e outro em terra, ou sentam-se na esplanada com uma bebida.
Mais adiante, sobre um rochedo, um grupo de órfãos do convento lançam ao horizonte os seus gritos de gaivota.
E, como pano de fundo, o mar onde o estrondo das motas e o escape adolescente se acordam no silêncio.
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