Norman Mailer
Ao ler o livro de Mailer (“O canto do carrasco”), emocionei-me, a ponto de escrever uma longa carta a um amigo. Sabia que ele também o tinha lido, e o facto de ser muito mais velho do que eu deve ter contado. Disse-lhe que não era preciso responder, que compreendia.
Julgo que me identifiquei com uma das facetas do Gilmore.
E não esperar resposta era no fundo sentir que, por uma razão ou por outra, não tinha direito a isso.
Gary sente-se livre, apenas quando conseguiu a execução. Humano e igual aos outros, capaz de confraternizar só depois de os levar a reconhecer que ele, Gary, não merecia a vida.
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