terça-feira, 27 de setembro de 2016

COMUNICAÇÃO

(Jürgen Habermas)


"O 'sim' e o 'não' dos actores que agem de modo comunicacional é tão predeterminado pelos contextos linguísticos e tão influenciado pela retórica que as anomalias que se manifestam nas fases de esgotamento já só se apresentam como sintomas de uma vitalidade evanescente, como processos do envelhecimento, como processos análogos aos naturais e não como consequência de soluções erróneas de problemas e como respostas 'inválidas'."
(Jürgen Habermas)

Qual a importância desta ilusão de racionalidade? Se as coisas 'funcionam', digamos assim, que benefício pode advir de 'pôr as coisas no seu lugar' e catalogar de erro as 'soluções' encontradas, em vez de naturalizar a falência dessas soluções, ou seja, qual é a vantagem de 'prever' um esgotamento pela lógica do certo e do errado, ou de esperar esse mesmo esgotamento 'naturalmente'?






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